segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Há limites...
Ainda estou a digerir aquilo que ontem foi dito na AG do Sporting e apenas chego a esta conclusão:
domingo, 27 de setembro de 2015
sábado, 26 de setembro de 2015
Boavista 0-0 Sporting: Pantera trava Leão, que falha liderança isolada
Boavista e Sporting entraram em campo com algumas novidades; Petit trocou o possante Uchebo pelo médio Anderson Correia, enquanto que no Sporting, João Pereira e Fredy Montero regressaram ao onze inicial.
O primeiro tempo foi pautado pela forte entrada dos leões na partida, um ímpeto que foi sendo controlado por um Boavista muito compacto a defender, com especial ênfase nos flancos onde Tengarrinha e Anderson Correia juntavam-se aos laterais e impediam as perigosas descidas de João Pereira e, principalmente, Jefferson. Com os corredores fechados, os homens de Jorge Jesus iam procurando combinações na zona central, esbarrando quase sempre na boa organização e densidade defensiva da equipa da casa. (foto: Lusa)
Apenas através de bola parada o Boavista chegava perto da área de Rui Patrício, curiosamente foi numa dessas iniciativas que os axadrezados criaram a primeira ocasião para golo; treze minutos e um livre bombeado para a área leonina encontra a cabeça de José Manuel que cabeceia a rasar o poste direito. Tal lance acabou por ser um acto isolado, já que até final do jogo os homens de Petit não voltaram a realmente incomodar o guardião verde-e-branco.
Até ao intervalo o jogo manteve-se na mesma toada com o Sporting a controlar, mas sem nunca ameaçar; excepção feita para o minuto 42 quando Fredy Montero rematou já dentro da área, valeu aí o central Henrique a impedir o golo dos forasteiros.
Sporting: Assalto à liderança falhado
No segundo tempo a toada da partida pouco mudou, a única diferença residia num Boavista disposto a esticar um pouco mais o seu jogo, não se resumindo a defender no seu meio-campo. Todavia tal não passou de intenção, o Sporting continuava a carregar, mas nunca criando verdadeiro perigo. Na altura das substituições, Petit desmontou a sua estratégia inicial fazendo entrar Uchebo, passando assim a jogar em 4x3x3; no Sporting, Jesus refrescava o ataque com Mané e Téo mas de pouco lhe valia, o grande destaque acabou por ser o regresso de William Carvalho à equipa, três meses depois.
O Sporting tinha agora mais espaço nos flancos, mas mostrou sempre pouca inspiração quando se acercava da baliza de Mika. As únicas excepções foram as iniciativas de Téo aos 62 minutos, e Slimani aos 76, e se o primeiro remate saiu ao lado, o segundo encontrou pela frente o guardião axadrezado. Com o passar dos minutos a natural ansiedade foi assolando o espírito sportinguista, algo que, ao contrário do jogo com o Nacional, a equipa não conseguiu contrariar, falhando assim o assalto à liderança isolada da Liga.
Com este empate o Sporting cola-se novamente ao FC Porto no topo da tabela; ambas as formações têm agora dois pontos de vantagem sobre o Benfica, que foi a equipa mais beneficiada nesta jornada, ao recuperar dois pontos aos dois rivais directos na luta pelo título.
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Rio Ave 1-2 Sporting: Leão treme mas não cai em Vila do Conde
A equipa de Alvalade apresentou-se no
Estádio dos Arcos com um onze praticamente igual ao habitual, excepções
feitas às entradas de Alberto Aquilani, a render João Mário, e à permanência de Ricardo Esgaio no lado direito do sector defensivo. Mesmo sem nota artística, os leões fizeram aquilo que lhes era obrigatório: vencer.
Tarefa árdua completada com sucesso
O Sporting não teve vida facilitada neste final de tarde, diante do Rio Ave. Apesar de uma entrada mais forte dos leões durante dez minutos, desde o início do jogo que foi possível compreender que a equipa comandada por Jorge Jesus apresentava pouca intensidade, quiçá, fruto do desgaste também ele inerente aos jogos internacionais.
Tarefa árdua completada com sucesso
O Sporting não teve vida facilitada neste final de tarde, diante do Rio Ave. Apesar de uma entrada mais forte dos leões durante dez minutos, desde o início do jogo que foi possível compreender que a equipa comandada por Jorge Jesus apresentava pouca intensidade, quiçá, fruto do desgaste também ele inerente aos jogos internacionais.
Ao minuto 10, Adrien Silva, capitão dos leões, inaugurou o marcador ao converter uma grande penalidade, fruto de um erro infantil de Wakaso (mão na bola). Ainda assim, foi o Rio Ave
que conseguiu ser mais perigoso nas suas iniciativas ofensivas. Este
facto é, aliás, confirmado pelas estatísticas de remates aquando do
segundo golo do Sporting ao minuto 39, depois de Slimani aproveitar uma falha da defesa adversária (Cássio em destaque negativo): 6 remates do Rio Ave contra dois do Sporting. A eficácia leonina era total, mas o volume de jogo ofensivo foi, sem dúvida, escasso.
O Rio Ave ainda assustou, mas o Leão segurou
O filme da segunda parte não traz mais que o da primeira, arrisco-me até a dizer, que traz menos. O Sporting manteve
a sua baixa intensidade e, confortável com o 2-0, pouco mudou na
partida. O que manteve o jogo aceso foram algumas boas iniciativas do Rio Ave, comandado por Pedro Martins, que ao minuto 69, conseguiu diminuir a desvantagem no marcador, por intermédio do avançado Yazalde, a passe excelente de Kayembe.
Com as entradas de Mané e João Mário, o Sporting conseguiu dar um safanão às cada vez mais constantes investidas do Rio Ave. Deixo ainda uma nota para as boas exibições de Adrien e Aquilani do lado dos leões, que souberam “segurar” o meio-campo, e uma nota menos positivo para Ricardo Esgaio, que posicionalmente desequilibrou, por várias vezes a defesa leonina, obrigando Paulo Oliveira a redobrados trabalhos.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Académica 1-3 Sporting: Leões passam no exame de Coimbra
Num jogo a contar para a 3ª jornada, o Sporting superiorizou-se a uma Académica que poucos argumentos demonstrou durante o decorrer dos 90 minutos. Com o resultado final de 1-3, o Sporting acabou por ficar sem treinador no banco de suplentes depois de Jorge Jesus ter sido expulso posteriormente a dois casos de arbitragem que levantaram bastantes dúvidas.
Entrada à Jesus
Depois de um empate frente ao Paços de
Ferreira e de uma derrota contundente frente ao CSKA de Moscovo que fez
com que o Sporting fosse eliminado da Liga dos Campeões, Jorge
Jesus queria que a equipa demonstrasse aquilo que vale de forma a dar a
volta aos resultados menos positivos e continuar nos lugares mais
cimeiros da Liga Portuguesa. E foi exactamente isto que
aconteceu, com as entradas de Esgaio para o lugar do suspenso João
Pereira e de Mané em detrimento do fatigado Bryan Ruiz, o Sporting
conseguiu surpreender a turma de Viterbo e apostar tudo na pressão alta
desde os primeiros minutos de partida.
A Académica apostou num 4x4x2 que tentava
acabar com o princípio de construção por parte de João Mário e de Adrien
mas esta jogada de banco acabou por não sair da forma pretendida visto
que o bloco mais avançado dos estudantes não pressionava o suficiente
para incomodar o pautar do ritmo do Sporting. Foi a partir desta
inactividade da Académica que os leões começaram a aparecer muito perto
da área de Lee. Aos 8 minutos num passe de ruptura do capitão
leonino Adrien, Mané surge nas costas da defesa da Académica e remata
cruzado para o fundo das redes inaugurando assim o marcador no Estádio Cidade de Coimbra. Era aquilo que Jorge Jesus pretendia.
Meter a segunda mudança
Nos recentes jogos do Sporting da era de Jesus uma das lacunas principais foi sem dúvida a dificuldade em marcar o segundo golo que tranquilizasse a equipa no jogo. E, novamente, estava-se a voltar ao mesmo episódio de não conseguir marcar. Primeiro, João Mário
no princípio da grande área atira à figura de Lee, depois de uma grande
jogada colectiva por parte da equipa de Alvalade, e mais tarde
Jefferson num remate de longe ia avisando que o Sporting queria mais e
não se limitava a gerir o jogo. Numa combinação exímia entre Teo Gutierrez e Carrillo, o peruano acabou por fazer um passe que sofreu um desvio em Fernando Alexandre e sobra para Slimani que à matador não pensou duas vezes e colocou, num chapéu, a bola por cima de Lee fazendo o 2-0 e colocando a Académica numa posição de descrença perante o resto do jogo.
Intervenção da terceira equipa
O jogo corria de feição à equipa do Sporting que continuava a carburar como se fosse o príncipio do jogo
o que levava a uma notória baixa de rendimento da Académica que não
encontrava forma de ultrapassar a alta pressão dos leões. Viterbo a
partir do banco percebeu esta falta de atitude da equipa e mudou o
sistema para um 4x3x3 para um maior fluxo ofensivo pelas aulas tendo
como maestro de jogo Leandro Silva. Foi exactamente este jovem jogador,
emprestado pelo Porto à Académica, que surgiu um lance polémico na área
do Sporting. Numa bola que sobra para o lado esquerdo da defesa do
Sporting, Leandro Silva tenta-se antecipar a Adrien mas o médio leonino parece cortar a bola e não no médio da Briosa. Contudo,
Bruno Esteves, o árbitro da partida, depois da indicação do
fiscal-de-linha, apontou para a marca de grande penalidade. Rabiola sem
qualquer tipo de dificuldade bateu Rui Patrício e voltou a colocar a
Académica em jogo.
Poucos minutos depois, num jogo que estava a tornar-se quente devido aos protestos do Sporting, Slimani
numa jogada de insistência entra na área da Académica e é travado por
João Real. Pelas imagens parece que Real chega primeiro à bola e depois
toca inevitavelmente no argelino o que leva a avaliar a decisão do árbitro como correcta. Precisamente depois desta jogada, Jorge Jesus dirige-se ao fiscal de linha e profere algumas palavras que lhe valem a automática expulsão e ida para a bancada acompanhado pelo presidente Bruno de Carvalho. O jogo estava lançado.
Posse, controlo e resolução
A segunda parte iniciou-se com a Académica a ir mais para cima do Sporting numa tentiva de recuperar a bola enquanto Naldo e Paulo Oliveira
tentavam sair com a bola em posse. Mas os leões nunca se desorganizaram
e apesar de não terem o ritmo de jogo tão elevado como na primeira
parte, conseguiram em certas partes do jogo revelar a calma necessária
para controlar o jogo, precisamente aquilo que faltou contra o CSKA na
quarta feira passada. Sem poder culpar o treinador da Académica por arriscar mais, principalmente quando tirou Obiora e meteu Hugo Seco, a verdade é que a
Académica nunca conseguiu assustar o Sporting tendo as melhores
ocasiões caído para os jogadores leoninos como Teo ou João Mário.
Se este último se tem relevado no patrão da equipa no jogo ofensivo, hoje Adrien
não teve nos seus dias com muitos passes falhados, para além de certas
movimentações que pareceram demasiado displicentes para a qualidade que
tem o capitão do Sporting. Para piorar tudo, aos 69
minutos teve nos seus pés a oportunidade de finalizar o jogo e converter
uma grande penalidade, o que não veio a acontecer visto que o Adrien atirou a bola ao poste da baliza defendida por Lee. O
discernimento e falta de experiência de certos jogadores do Sporting
poderiam fazer tremer a equipa verde e branca mas do outro lado estava
uma equipa que não possuía muito mais argumentos que a força de
vontade.
A frieza italiana
Finalizar o jogo, era tudo aquilo que Jorge Jesus deveria querer dos seus jogadores
que continuavam a dar ânimo à Académica falhando algumas oportunidades
claras. Contudo, a aposta em Aquilani e Ruiz tentou dar mais força ao
meio campo leonino que apenas com 2 jogadores poderia ficar despovoado.
Foi graças ao meio campo trabalhador
constituído por João Mário, Adrien e Aquilani que o Sporting conseguiu
dar a última carta no jogo. Slimani sozinho frente a dois defesas da Académica entra na área e acaba por ser puxado e derrubado por Fernando Alexandre.
Bruno Esteves aponta para a marca de grande penalidade e expulsa o
médio Fernando Alexandre. Quando tudo fazia crer que seria novamente
Adrien a converter a grande penalidade, Jesus a partir da tribuna
presidencial entra em contacto com os seus adjuntos e encarrega Alberto Aquilani da conversão. O italiano, experiente como é, com calma e frieza rematou para dentro da baliza e colocou um ponto final no jogo.
http://www.vavel.com/pt/futebol-portugues/534001-leoes-passam-no-exame-de-coimbra.html
segunda-feira, 4 de maio de 2015
E agora?
Mais uma época (quase) termina e é altura de começar a fazer balanços e preparar a próxima época.
Com o futuro do treinador do Sporting Marco Silva incerto os jornais desportivos começam com o seu habitual "inventar para vendar jornais" mas por vezes onde há fumo há fogo.
Desde a sua apresentação que não gosto da personalidade do nosso treinador, pode ser bom acredito mas não para um clube ao nível do Sporting. Acredito que não tenha tido aquilo que pediu e que sem ovos não se fazem omeletas mas o que é verdade é que no futebol são 11 contra 11 e com Marco Silva em muitos jogos estivemos em inferioridade numérica.
Seja com ou sem Marco Silva o que é certo é que a nossa preparação tem de ser feita com pés e cabeça e não fazer contratações por vídeos ou aceitar ofertas de agentes pois isso será como juntar couves e batatas, o mesmo que dizer que ter jogadores como Nani (de longe um dos nossos melhores jogadores) e jogadores que com 18 anos são lançados para dentro do campo.
Antes de época terminar há que resolver de vez o dossier do treinador, ou se resolvem todos os problemas internos e dão a Marco Silva carta branca para trazer jogadores que ele ache úteis para o seu sistema de jogo ou então começar a pensar no seu sucessor que terá que ter provas afirmadas que é aquilo que precisamos.
Enquanto a época não termina vamos continuar a cumprir calendário, os jornais vão trazer para o Sporting uma boa quantidade de jogadores que no fim acabam por ir para o outro lado da 2ª circular e o futuro de Marco Silva apenas se vai ficar a conhecer depois da final da Taça de Portugal.
Subscrever:
Mensagens (Atom)